Não basta dizer para o colaborador de que ele é importante. É preciso estimular primeiro que ele se auto-valorize. As pessoas em casa estão vivendo a síndrome da clausura. Isso pode levar a surtos de medo ou de paralisia mental. A empresa precisa dizer que “você está conosco” e nós “estamos com você” para “podermos estar com a sociedade em suas necessidades”. Essa solidariedade começa por estar presente conversando de maneira transparente com os colaboradores. Mas passa por algum ato de solidariedade externo. Palavras e ação são a fórmula da credibilidade e da segurança psicológica para esse momento de medo. Eu chamo de produtividade feliz aquela em que o colaborador decide fazer mais porque lhe faz bem. A empresa precisa criar um espírito de ambiente psicológico para o colaborador sentir-se compelido a agir assim. Tudo isso precisa de um cuidado especial num ambiente home office. Algo como eu disse em outro artigo, se a empresa quer Newtons deve plantar macieiras na baia, na sala, na mesa do colaborador. Agora a empresa vai precisar criar um espaço ambiente onde o colaborador está. Gosto de pensar que solidariedade não começa à toa com a palavra SOL. É um compartilhar do seu sol, algo que ilumine a outra pessoa para que ela possa brilhar mais. Aquecer a auto estima dela. É importante observar que hoje os colaboradores se sentem mais pessoas que funcionários. Afinal nunca nos sentimentos tanto como uma parte do Mundo. O vírus é realmente global. Por isso se os colaboradores não perceberem essa relação solidária da empresa não se sentirão produtivos.
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Por Américo Barbosa.
Américo Barbosa é professor Dr. Em Comunicação e Semiótica, CEO do Grupo Ego de Comunicação e criador de uma nova metodologia de Endomarketing: a Endocomunicação.
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